Tendo o circuito uma dimensão bastante grande, é difícil visitar, de um fôlego, todos os sítios.
Num país que tantas vezes esquece o seu património arqueológico, nomeadamente o menos "monumental", esta iniciativa é relevante e deve merecer apoios e dinamização, principalmente no plano da investigação científica.
Há a registar, no entanto, três situações a corrigir:
1. O centro de acolhimento, proporcionando informação básica sobre os sítios e os contextos, vende publicações e objectos alusivos ao circuito. Só não fornece informação sobre os sítios (mais de uma dezena) e sobre o acesso aos mesmos! Esta informação só está disponível com a compra de um livro, interessante quer do ponto de vista científico quer para o visitante menos conhecedor das realidades arqueológicas. Mas mesmo nesta obra o mapa fornecido é fraco.
2. Uma consequência do ponto anterior é que o visitante não sabe para onde ir sem comprar o referido livro e as placas que supostamente ajudam o visitante a orientar-se no espaço estão... ilegíveis. Dada a não manutenção a informação que se percebe que já esteve inscrita nas referidas placas não se lê ou, nos casos em que se percebem as sobras das letras, são as setas de orientação que não se vêm.
3. Bem sei que estamos em plena primavera e que a natureza é resplandecente nesta região do país após os invernos chuvosos mas... não se podia tratar melhor os sítios, não dando aso a que a interpretação (e até a visualização) dos monumentos seja totalmente impossível? Como exemplo ficam fotos de Alcaria 1 e do próprio castro da Cola:
| Interior do castro da Cola |
| Alcaria 1 |
Em breve aprofundaremos a informação sobre este espaço e sobre os sítios visitáveis.
A visita a este circuito é vivamente aconselhada mas urge corrigir os apontamentos acima referidos. O acesso ao centro de interpretação é fácil (se tiver viatura própria), sendo feito através do IC 1, a Sul de Ourique.
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